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Prompt "Matador" para o Chat GPT

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 Mais uma dica GPT CHAT Às vezes você não tem paciência para escrever um prompt "matador", onde você pergunta à IA de uma forma mais completa. O prompt abaixo é um gerador de prompt, você terá que colar o texto em uma nova janela, ele solicitará sua entrada, o resultado você terá que colar em um novo prompt. Além do prompt, ele vai criticar o que você escreveu, acrescentando 3 perguntas que você acha que vão contribuir para o resultado final. ========================================================== Copie o texto abaixo em uma nova janela do Chat GPT ========================================================== Você é um especialista em Criação de Prompt. Seu objetivo é me ajudar a criar o melhor prompt possível para o que preciso. O prompt que você fornecer deve ser escrito a partir da minha perspectiva (usuário), fazendo a solicitação ao ChatGPT. Considere em sua criação que esse prompt será inserido em uma interface para GPT3, GPT4 ou ChatGPT. Esse será o processo: 1. Você i...

Cidadania monocromática

Cidadania monocromática
Segunda-feira, 16 maio de 2005 - 11:17

Por Gil Giardelli.

No início, entrar na internet era uma epopéia.  As linhas telefônicas eram péssimas e os computadores caros e lentos. Aos poucos, os inovadores criaram as salas de bate-papo, gastaram horas e horas conhecendo pessoas, desbravando um novo mundo.

A grande maioria achava tudo aquilo muito estranho. Muita gente se perguntava como pessoas poderiam deixar de viver a vida real para ver a vida através de uma tela monocromática. Mas nem por isso deixou de amadurecer rapidamente. Para alcançar 10 milhões de usuários, o telefone levou algumas décadas, o celular uma década e o microcomputador 5 anos. A internet? Três anos.

Estamos todos conectados. Tudo se faz on-line - meus amigos estão na comunidade "litoral Norte", minhas irmãs tem Fotoblogs, minha mãe verifica o resultado do seu exame de sangue, meu pai acompanha o resultado do campeonato de futebol italiano em tempo real, uma amiga de Blumenau aprende uma nova receita de risoto no panelinha.com. Um mundo que tem tudo que se pode imaginar está a apenas um clique de distância.

Até mesmo meu porteiro Ribamar já aderiu. Ribamar é um sujeito comum. Tem 35 anos, é casado, trabalha como porteiro, ganha um pouco mais de 2 salários mínimos, tem 1 filha de 9 anos que estuda em um colégio estadual, cursa o 2º semestre de uma Universidade de Direito, mora em um bairro a 31 quilômetros da Praça da Sé, chamado Praia de São Paulo, e gasta 4 horas em média nos ônibus municipais para ir e voltar da sua casa para seu trabalho.

No final do ano passado, Ribamar me aborda e me pergunta "Giardelli, você trabalha com este "negócio" chamado internet?" Respondo afirmativamente. Ele me explica que na última reunião de "Pais e mestres" do colégio de sua filha a professora disse que todas as pessoas devem saber utilizar um computador, pois do contrário não terão empregos, e todas as pessoas devem utilizar a internet, pois ela é a Janela para o Mundo.

Ribamar foi até a loja do Baú da Felicidade no centro de São Paulo, comprou um computador com configurações básicas, o que custa a ele prestações em um valor aproximado a 10% do seu salário mensal. Conectou a máquina a rede e disponibiliza seu PC para a sua comunidade, para que todos tenham acesso a "Janela para o Mundo".  Montou uma biblioteca privada, que hoje possui 300 livros, e utiliza a internet para trocar e-mails oferecendo os livros repetidos de seu empreendimento de cidadania.

Vale lembrar que um estudo do governo apontou, que 66 milhões de brasileiros precisam acumular a renda durante três a oito anos de trabalho simplesmente para adquirir um computador novo com configuração básica

Fantástica é a professora da filha de Ribamar, que abriu os olhos dele para a "Janela para o Mundo". Fantástico é o PC do Show do Milhão, que "deselitiza" a internet. Fantástico é o Ribamar, que é um revolucionário que liderara os 66 milhões de brasileiros que são excluídos digitalmente. Fantástica é a internet,  igualitária e democrática, que conecta a todos, sem sabermos se estamos falando com o executivo de uma empresa ou um porteiro de um prédio.

Nós, profissionais de marketing, utilizamos expressões como target, market share, bombardear os consumidores - não parece um linguajar de um general da aeronáutica, será uma guerra? Esquecemos que falamos com cidadãos e cidadãs, que antes de tudo são pessoas, membros de um conjunto de comunidades, dignos de todo o respeito, independente do poder de consumo.

Vivemos uma revolução a cada dia e não podemos mais usar velhos mapas para descobrir novas terras. Com certeza a inovação não é toda a história, mas é uma grande história.

Mande e-mails meu amigo digital!

Gil Giardelli é conselheiro do Associação Brasileira deMarketing Direto e Diretor Geral da Permission (www.permission.com.br) gilgiardelli@permission.com.

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